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Suspeito de participar do assassinato de ex-delegado, 'Mascherano' é preso em Cotia

A Polícia Civil prendeu, nesta segunda-feira (6), Felipe Avelino da Silva, mais conhecido como Mascherano, quinto suspeito de participar do assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, em Praia Grande.

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Mascherano foi detido em Cotia (SP). Ele será conduzido ao Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), em São Paulo.

A informação foi confirmada pelo secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite. “[Mascherano foi preso] após um intenso trabalho de inteligência em campo. A resposta do Estado é clara: quem atenta contra a ordem em São Paulo será caçado”, publicou nas redes sociais.

O ex-delegado-geral de São Paulo foi assassinado no fim da tarde de 15 de setembro, em Praia Grande. O carro do policial civil aposentado foi atingido por 29 tiros de fuzil no momento em que saía da prefeitura, onde trabalhava como secretário de Administração.

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Imagens do ataque mostraram o momento em que ele tentou fugir e bateu em dois ônibus em uma avenida movimentada. Ao menos três homens encapuzados e com coletes à prova de balas desceram de um dos veículos usados no crime e o alvejaram. Ele morreu no local.

Até o momento, cinco suspeitos já foram presos, incluindo o homem apontado pelas investigações como um dos possíveis autores dos disparos que atingiram o delegado. Outros quatro estão foragidos e são procurados (veja os nomes abaixo).

  • Dahesly Oliveira Pires (presa), 25 anos: apontada como a responsável por transportar um dos fuzis usados no crime da Baixada Santista para Diadema;
  • William Silva Marques (preso), 36 anos: proprietário de uma das casas, localizada em Praia Grande, usada pelos envolvidos;
  • Luiz Henrique Santos Batista (preso), vulgo Fofão, 38 anos: apontado como um dos envolvidos na logística do crime;
  • Rafael Marcell Dias Simões (preso), vulgo Jaguar, 42 anos: apontado como um dos responsáveis por realizar os disparos. Ele se entregou à polícia em uma delegacia de São Vicente;
  • Felipe Avelino da Silva (preso), vulgo Mascherano, 33 anos: seu DNA foi encontrado em um dos veículos utilizados no crime;
  • Flávio Henrique Ferreira de Souza (foragido), 24 anos: DNA encontrado em um dos carros usados no crime;
  • Luiz Antonio Rodrigues de Miranda (foragido), 43 anos: apontado como responsável por ter dado a ordem à Dahesly para que ela fosse buscar o fuzil;
  • Umberto Alberto Gomes (morto), 39 anos: morto em confronto durante operação em Curitiba (PR). 

Investigação na administração municipal

Na última segunda-feira (29), o DHPP cumpriu nove mandados de busca e apreensão em imóveis de Praia Grande, Santos e São Vicente. Quatro servidores da Prefeitura de Praia Grande – um agente de fiscalização da Secretaria de Urbanismo, um trabalhador da Secretaria de Administração, um engenheiro e uma diretora de departamento da Secretaria de Planejamento – foram alvos da operação. Todos tiveram celulares, computadores e documentos apreendidos em suas residências.

A Polícia Civil também realizou buscas na casa do subsecretário de Gestão e Tecnologia de Praia Grande, Sandro Rogério Pardini. No local, os investigadores apreenderam R$ 50 mil em espécie, US$ 10 mil,  1,3 mil, cerca de R$ 8 mil em notas diversas, além de bilhetes que indicariam divisão de valores entre duas pessoas.

Também foram recolhidos celular, computador, registros de arma de fogo e um certificado de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC). Pardini negou envolvimento e pediu exoneração do cargo.

Em nota, a administração municipal destaca que mantém contato permanente com a Polícia Civil e colabora integralmente com as investigações, fornecendo imagens, informações e demais materiais requisitados.

“A Prefeitura de Praia Grande reitera que tem pleno conhecimento das duas frentes de investigação em andamento e entende que seja procedimento da apuração que servidores sejam ouvidos pelas autoridades, podendo colaborar com o esclarecimento dos fatos. Ressalta-se que tal circunstância não significa que esses servidores sejam considerados suspeitos”, finaliza.

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